domingo, 25 de outubro de 2009

crise de quem?

Coisas que não dá pra entender direito: qual a finalidade de termos crises?

Quando digo crises, estou enquadrando todas elas.

Segundo meu querido professor de Economia, "segundo Marx'' são os próprios empresários que geram as crises econômicas. Quando não querem aumentar os salários de seus funcionários, ora merecedores por ter lhes dado mais do que lucro, crédito, capital,etc. Não aumentar salários pode ser sinal de desemprego. Desemprego é igualado por falta de grana no mercado, consequentemente os produtos acumulam-se nas prateleiras (afinal, como comprar coisas sem dinheiro?)... os estoques aumentam, o faturamento das empresas cai. Os bancos que saem felizes nessas horas, pois são eles que possuem o dinheiro, o tão cobiçado dinheiro que não permitirá o falência do tal empresário, que demitiu seu funcionário porque não queria gastar mais, canalizando agora, seus gastos com os juros altíssimos das instituições oficiais de crédito.

Isso tudo me parece tão óbvio. Não precisaria ficar 2 horas numa sala de aula ouvindo um professor chato [e alguns alunos mais chatos ainda, com todo o respeito, é claro] falando sobre isso. Mas enfim, faz parte das crises entendê-las teoricamente.

Ainda tem mais. Quando se entra na Universidade, achamos tudo maravilhoso.
Porém , deixa passar uns 4 semestres pra tu ver que maravilha não existe. Existe são muitas pessoas perdidas por aí, sem saber o que quer pra vida.
Umas trabalham e estudam. Se matam pra tentar deixar tudo em ordem, ao menos ler alguns textos para as aulas da semana, entregar os trabalhos em dia. Mas chega uma hora que a cabeça enlouquece. Parece que o dia precisaria ter umas 36 horas pra se dar conta de tudo. Me enquadro nessa descrição.

Afinal, porque temos que trabalhar e estudar?
Cabe a descrição da primeira crise para nos ajudar a explicar essa maravilhosa metáfora.
Precisamos de um emprego pra comprar coisas né? Pois é, mesmo estudando em uma universidade dita pública, de todos, ainda precisamos nos alimentar, comprar livros, pagar xerox, nos divertir (nem que seja uma diversão superficial) um pouco para se distrair.
O tal do dinheiro se faz necessário, mesmo sabendo que trabalhando, estamos aumentando a receita de diversos donos dos meios de produção.

[quem lê esse discurso todo, até vai parecer que eu gosto de Marx. Gente, é mentira. O tio Karlinhos não me chama atenção não...]

Ah, e tem as tais crises existênciais: o que/quem sou eu? o que estou fazendo aqui? pra que serve tudo o que eu estudo? Ou melhor, onde foi parar tudo que estudei? Será que meus neurônios já se foram? Ou uma nova explicação: porque o organismo não esta retendo vitamina b suficiente pra estimular o sistema nervoso, nutrir os neurônios restantes??

Por fim, crise emocional? Quem, nunca foi até um amigo reclamar, declamar, berrar, lamentar seus desastres emocionais? Sem mais comentários.

Enfim, tudo só faz parte de uma pura indignação de quem tá de saco cheio de trabalhar para os outros, de pensar tudo pelo lado negativo, ver as coisas acontecendo várias vezes...

(detalhe: discurso inflamado da maioria dos pós-adolescentes que eu conheço...lá pelos 35 anos, vão querer se aposentar, certo que sim)


saudações ''crisescas'' pra quem leu isso tudo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dia de cão

esperando notícias que provavelmente não serão boas, pois provavelmente terei de abdicar um pouco da minha vida 'normal'...

Enfim, sem inspiração para escrever, quem sabe amanhã eu consiga.

Ah, artigos 'acadêmicos' virarão.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

setedeoutubrodedoismilenove

Da próxima vez,
vou me calar pro silêncio
pra ver se ele consegue ser sincero sem ser agressivo.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Primer


Como numa conversa pelo google talk com um amigo, digo aqui o mesmo lá dito: as 'modernindades' estão tomando conta da minha pessoa!

Então, resolvi fazer um tal de blog.
Clichês à parte, não esperem muitos textos bonitos e cheios de fru-fru, não tenho muito saco pra essas coisas.

Mas, veremos o que sairá.

beijos!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

anteriormente...

será que é tão difícil acertar?
será tão difícil entender?
será assim então, tão difícil esquecer?